O que precisa de saber sobre DOR LOMBAR:
a principal causa de incapacidade física no mundo 

Segundo a Organização Mundial de Saúde, 8 em cada 10 pessoas terão, nem que seja uma vez na vida, um episódio de dor lombar.

Pode ser considerada um estado de doença que pode persistir por meses ou anos. Pode afetar negativamente a função, o trabalho, o sono, e pode ter um efeito negativo nas relações familiares e de amizade. E, pode afetar qualquer parte do corpo, e pessoas de todas as idades, incluindo crianças.

No entanto, o que é feito na prática é, ainda, muito diferente do que os estudos científicos nos mostram relativamente a esta condição de saúde.


As principais fontes de dor crónica são a dor lombar, a dor cervical e torácica, a artrite reumatoide, a osteoporose, a dor no ombro, a dor de cabeça, o cancro e a fibromialgia.
Se por um lado, a dor aguda (costuma surgir de forma súbita) pode funcionar como alerta para uma possível lesão/trauma, por outro lado, a dor pode manter-se em resposta ao aumento da sensibilidade das estruturas a todas as possíveis ameaças causadas pelo episódio que a desencadeou.
E mesmo não existindo lesão, a dor pode tornar-se persistente (crónica) quando persiste por mais de 3 meses.
É, por isso, que nem sempre a dor crónica tem um propósito biológico.
Estudos indicam que a dor crónica poderá estar relacionada com alterações na forma como os sinais são transmitidos ao longo dos nervos, e com a forma como o cérebro compreende esses sinais.
Por isso, a avaliação da dor persistente torna-se complexa, pela sua componente subjetiva individual que condiciona a forma como é percepcionada, sentida, valorizada e transmitida de pessoa para pessoa.

Por exemplo, sabia que a parte do cérebro relacionada com as emoções também está relacionada com a dor persistente? E que a dor pode influenciar as emoções e as emoções podem influenciar a dor?
Se estivermos zangados, deprimidos, ansiosos ou com medo, podemos sentir maiores níveis de intensidade dor. Se estivermos felizes, com uma atitude positiva, podemos experienciar menores níveis de intensidade de dor.
Também aquilo em que acreditamos influencia a dor. Pessoas com crenças negativas, como “isto não vai passar” ou “vou viver toda a vida com isto”, sobre a sua dor apresentam maiores níveis de intensidade de dor, e pessoas com crenças positivas têm atitudes que influenciam positivamente o prognóstico.

Para finalizar, 8 factos sobre a dor lombar que podem mudar a forma como vê e vive esta situação!
1. A dor lombar não é uma patologia grave.
2. A idade não se relaciona com os níveis de intensidade de dor.
3. Dor lombar persistente pode não estar associada a alguma lesão grave na coluna.
4. Os resultados dos exames de imagem (Rx, RM, TC) raramente mostram a causa da dor lombar.
5. O exercício físico regular é uma das formas mais eficazes de tratar e prevenir a dor lombar.
6. Não existe uma postura ideal.
7. As crises de dor lombar estão mais relacionadas com mudanças de atividade, stress e humor do que com lesões na coluna.
8. Injeções, cirurgias e medicamentos normalmente não são efetivos a longo prazo.

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